segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Passado presente.

Se há coisa que aprendi é que as pessoas não aprendem com os erros. É frustrante, cansativo, angustiante ver pessoas a errar contantemente e ainda assim, a repetirem o mesmo erro, vezes e vezes sem conta! Porquê? Ponho algumas hipóteses em cima da mesa:
Puro masoquismo. Há pessoas que gostam mesmo de sofrer, tem gosto pela dor. Não as censuro, mas será essa a melhor maneira procurarem resolução para os problemas?
Sem outra opção. Bem, aqui podemos pensar que isto é tudo treta. Na verdade nada é impossível, há inumeras opções por onde escolher.
Um refúgio. A ideia de refugio resume-se a pessoas que acham que não têm por onde fugir, que andar em circulos pela vida é a melhor maneira.
Encontrar a perfeição. A perfeição é inalcançável, aliás, o conceito de perfeição é diferente para todas as pessoas, mas há pessoas que teimam em querer lá chegar. Para isso, fazem as coisas repetidamente, mesmo que isso as prejudique, até que as coisas fiquem do jeito que elas querem.
Talvez não haja maneira de mudar a maneira de pensar das pessoas.
No final, chego a uma simples conclusão...não consigo mais tentar consertar algo que tem conserto. É um erro que jamais poderei perdoar. Eu queria, queria mesmo, mas ando às voltas na cama à procura de uma solução e ela nunca aparece. Talvez um dia olhe para isto de maneira diferente, mas hoje estou demasiado cansada de chorar, de sentir a minha garganta seca, de ter o estomago apertado, com nauseas, e depois de uns longos 3 anos, acho que mereço um bom descanso. Vou sentir saudades das vezes em que tocava no teu bigode e ele picava as minhas mãos que teimavam em ir lá tocar, do teu colo, que quando chegavas e me abraçavas bem forte, quando passeávamos à beira rio, quando me compravas o gelado que eu mais queria, quando eras o meu herói, quando apanhava mais peixes que tu. Mas hoje, estou cansada. Mereço sair daqui, fugir, refugiar-me, rir-me com vontade e não por obrigação, chorar de felicidade, fazer algo que realmente gosto, correr, escrever, ir onde nunca fui. Descansar.

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